Muitos
brasileiros descendem de povos africanos. Por isso, conhecer a historia da
África nos faz conhecer melhor nossa própria historia. Porém recentemente
surgiu em nosso cenário escolar uma questão antes não abordada, “a África não é
um país, sim um continente”, mesmo aparentemente sendo absurda esta afirmação é
bastante comum, pois mesmo sabendo a importância do negro na construção da
identidade cultural brasileira, apenas são abordadas esta participação no
contexto, “Brasil colônia”, onde os negros eram escravizados, desta forma a
informação que possuímos do continente africano é pouco diante do que existe de
modo efetivo.
A África é um continente
possuinte de inúmeras diversidades, porem sabe-se que existem uma grande
quantidade de desigualdades sociais, no entanto estas desigualdades não devem
sobrepor os outros aspectos que este continente possui, pois na sociedade
africana existem riquezas tanto cultural como territorial.
Um continente rico em
florestas e com uma fauna diversificada, composta por animais como: elefantes,
tigres, girafas dentre outras espécies, mostrando-se um lugar cheio de magias e
com um povo belo e inteligente que buscam em seu cotidiano superar as
adversidades.
No entanto o continente
africano é lembrado por muitos apenas no contexto da miséria omitindo dessa
forma os outros inúmeros aspectos positivos. Pois a sociedade africana também
possui uma alegria, mesmo porque miséria e dificuldades são componentes
presentes em qualquer sociedade.
As diversas representações
associadas a essa importante sociedade africana estão fortemente arraigados no
nosso imaginário, seja pela contribuição da mídia, pela pouca informação que se
tem em relação ao continente africano, ou pela deturpação das informações que
se tem a respeito deste. O fato é que se percebe a predominância de duas
imagens quando se faz referencia ao continente africano, de um lado o lugar do
exotismo cultural e de outro, da fome, da miséria e das estatísticas trágicas.
É necessário ampliar o
conhecimento da sociedade, desconstruindo os estereótipos e trazendo a tona
como se caracteriza verdadeiramente o continente africano. Pois é possível
analisar a África com um olhar histórico, sem criticas e preconceitos perante
os seus aspectos.
(Luciana Andrade)
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