Tudo
é considerado amor. Qualquer paixão tem sido vista como amor. Só
que há uma grande diferença entre os dois — pena que a maior parte das pessoas
não enxerga essa diferença, ou pelo menos, leva anos para enxergá-la.
Particularmente não gosto da paixão, ela é irracional e egoísta, queremos a
pessoa só para nós e achamos que podemos fazê-la feliz, mesmo
não fazendo. Paixão é igual ao fogo: muito intenso, mas passageiro. Paixão é
algo idealizado, que acaba quando se depara com os defeitos do outro e seus
erros, com as brigas e dificuldades. Já o amor é menos intenso que a paixão,
porém é mais forte, é equilibrado, racional, altruísta e infinitamente
maior e melhor. No amor a quantidade com que a pessoa se valoriza e valoriza a
outra é a mesma, ela vive pelo bem de si e do outro, afinal,
qualquer que seja o bem para o outro acaba sendo também o bem para si. É
preciso que o amor seja regado com respeito. Respeito é a melhor forma
de carinho, pois não adianta passar a mão no cabelo de alguém se suas palavras e
atitudes machucam o seu coração. Amor é uma escolha, não acredito
que acontece do acaso ou “sem querer”. E essa é uma escolha séria,
pois o amor é eterno, se “o amor acabou”, então nunca foi
amor. Para amar alguém, primeiro acho que tínhamos que olhar para nós mesmos, é
muito bom que façamos visitas frequentes ao espelho, temos que
conhecer nossos defeitos para assim, aceitarmos os do outro. Para amar também é
preciso que saibamos o que queremos para nós ao decorrer da vida para não
escolhermos a pessoa errada, até porque, “se você não sabe para onde está
indo, qualquer caminho serve.”
Isabela Mattos
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