Escrevo para você, que se sente sozinha. Que quer
despertar com um beijo de bom dia. Que de vez em quando sente medo e não tem
quem abraçar. Que quer alguém para dormir de conchinha. Que, por mais
que tenha amigos, carreira e sonhos, não tem um amor.
Quero te dizer que não precisa ter inveja da sua colega de faculdade, da sua amiga de infância, da vizinha ao lado, daquela moça bonita que outro dia andava de mãos dadas com aquele moço bonito. Você não precisa se sentir deslocada por ir ao cinema sem namorado. Nem por almoçar ou jantar sem ninguém do outro lado.
Escrevo para você, que sente uma ponta de inveja ao ver sua amiga que está namorando feliz. Que sente um leve recalque por ter visto sua colega da primeira série vestida de noiva. Que não consegue esconder que também queria que o final feliz pulasse dos finais dos filmes para a (sua) vida real.
Quero te dizer que ter um amor não basta. Assim como ter um corpo em dia não basta. Assim como ser reconhecida no trabalho não basta. Assim como ter um cabelo que não arrepia em dias chuvosos não basta. Assim como realizar todos os sonhos do mundo não basta. E nunca, nunca vai bastar. A gente quer mais, sempre mais. O pouco não contenta. O mais ou menos não convence. O alguma coisa não enche a barriga, o coração, os poros, a vida.
Escrevo para você que acha que ter um namorado resolve todos os problemas do mundo. Não se engane, por favor, não se engane. É claro que existe companheirismo, cumplicidade, tesão, amor, amizade, parceria, admiração. É claro que existem todos os prós do mundo. Mas também existe briga, cara feia, troca de farpas e o lado sujo daquilo que a gente sempre quis um dia. Existe a chatice, o egoísmo humano, os defeitos em luzes neon piscando pela cidade.
Quero te dizer que muito mais importante que ter alguém é ter paz. Muito mais importante que ter alguém é saber lidar com você mesma. É se gostar, se curtir, se suportar, se superar todo dia. É gostar do que vê e do que não é visível aos olhos. É engolir e sorrir para a própria companhia. Muito mais importante que ter alguém é estar todo dia verdadeiramente apaixonada pelo “alguém” mais importante da sua vida: você mesma.
Quero te dizer que não precisa ter inveja da sua colega de faculdade, da sua amiga de infância, da vizinha ao lado, daquela moça bonita que outro dia andava de mãos dadas com aquele moço bonito. Você não precisa se sentir deslocada por ir ao cinema sem namorado. Nem por almoçar ou jantar sem ninguém do outro lado.
Escrevo para você, que sente uma ponta de inveja ao ver sua amiga que está namorando feliz. Que sente um leve recalque por ter visto sua colega da primeira série vestida de noiva. Que não consegue esconder que também queria que o final feliz pulasse dos finais dos filmes para a (sua) vida real.
Quero te dizer que ter um amor não basta. Assim como ter um corpo em dia não basta. Assim como ser reconhecida no trabalho não basta. Assim como ter um cabelo que não arrepia em dias chuvosos não basta. Assim como realizar todos os sonhos do mundo não basta. E nunca, nunca vai bastar. A gente quer mais, sempre mais. O pouco não contenta. O mais ou menos não convence. O alguma coisa não enche a barriga, o coração, os poros, a vida.
Escrevo para você que acha que ter um namorado resolve todos os problemas do mundo. Não se engane, por favor, não se engane. É claro que existe companheirismo, cumplicidade, tesão, amor, amizade, parceria, admiração. É claro que existem todos os prós do mundo. Mas também existe briga, cara feia, troca de farpas e o lado sujo daquilo que a gente sempre quis um dia. Existe a chatice, o egoísmo humano, os defeitos em luzes neon piscando pela cidade.
Quero te dizer que muito mais importante que ter alguém é ter paz. Muito mais importante que ter alguém é saber lidar com você mesma. É se gostar, se curtir, se suportar, se superar todo dia. É gostar do que vê e do que não é visível aos olhos. É engolir e sorrir para a própria companhia. Muito mais importante que ter alguém é estar todo dia verdadeiramente apaixonada pelo “alguém” mais importante da sua vida: você mesma.
Clarissa Corrêa
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