É possível
administrar novas relações sem dispensar as antigas? Como mudar, sem estragar
tudo que já temos? Estava buscando respostas, mas por fim, percebi que quem
quiser ficar, vai ficar e quem quiser ir as portas e janelas estão abertas.
Sapato alto ou tênis all star? Talvez fosse
melhor usar um chinelo, mas se chover uma bota não faria mal nenhum, não é
mesmo? O que fazer quando nada se pode fazer? Quais decisões tomar? Qual roupa
usar? Qual caminho é melhor trilhar?
A resposta parece sumir quando precisamos
dela. E quando as escolhas começam a colidir com decisões passadas, o que
fazer? Quem deve ficar? O que deixar ir?
Eu não sei, pensei que quando estamos felizes
automaticamente as pessoas que amamos também ficam felizes, na teoria é assim,
mas na prática não é bem assim, afinal, nem tudo que é bom pra mim serve para o
outro.
Imaginava que ao tomar as decisões certas e
principalmente por estar feliz com as minhas escolhas, aqueles que amo também sentiriam
a mesma felicidade, imaginei que as pessoas que realmente se importam ficavam
felizes simplesmente por que estamos bem.
Será que eu estava sonhando? Talvez eu tenha
criado expectativas demais em pessoas que tem um conceito limitado de
felicidade, sendo assim, a minha felicidade é apenas minha e de ninguém mais.
Talvez seja simples assim, mas quer saber?
Poder ir, as portas e janelas estão abertas, não quero comigo pessoas que não
ficam felizes com a minha felicidade. Isso eu deixo para os que não me
conhecem, daqueles que amo eu espero mais, muito mais e se você não consegue
atender as minhas expectativas o mesmo eu devo estar fazendo com você.
As
mudanças são inevitáveis, nesse processo muito se perde e muito se ganha. Muitos
se vão, tantos outros chegam. Faz parte da vida, não posso parar no tempo, o
tempo passa, as pessoas mudam. Mas cabe a
você ficar ou partir, pra mim tanto faz.
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