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Perguntas Frequentes


1. Você já teve vontade de desistir do blog? Por quê?

Sim, várias vezes. Na verdade, cotidianamente eu sinto uma vontade enorme de desistir. A minha falta de tempo acaba deixando as minhas expectativas como blogueira frustrada. Não consigo manter um ritmo de postagens diárias, não consigo escrever postagens sobre entretenimento e isso me deixa muito infeliz. Mesmo assim, sigo adiante com o objetivo de um dia ter tempo suficiente para me dedicar como um blog requer.

2. Quais suas pretensões futuras para o Blog?

Não tenho nada muito elaborado, estou aberta as opções que surgirem. O Mais Íntimo é parte de mim, inevitavelmente a minha trajetória reflete diretamente na trajetória dele. Não sei o que o futuro nos promete, mas, espero ser surpreendida de maneira positiva.

3. Você já teve vergonha de escrever sobre determinados assuntos?

Não, acho que não, rs. Nunca parei para analisar sobre qual assunto estava escrevendo. Não preestabeleço uma temática e começo a escrever a partir disso, pelo contrário, eu escrevo como me sinto. Portanto, não sinto vergonha, creio que não penso muito sobre isso. Fico feliz quando, de alguma forma, os meus textos envolvem questões sociais que merecem destaque, mas não me preocupo ou condiciono a escrever determinado texto com esse intuito.

4. Como você se sente ao escrever?

É uma sensação bastante relativa, mas, normalmente sinto pesar. Os meus textos são sobre sofrimento, feridas mal cicatrizadas. Portanto, é inevitável sentir dor, porém, não é algo ruim. Essa dor, todo esse pesar é muito bom, pois, remete a liberdade que adquiri no decorrer desse percurso.

5. O que te inspira a escrever?

Tudo me inspira. Sim, absolutamente tudo, até o cheiro de galinha frita, rs. Não tenho problema com falta de inspiração, o mundo por si só é uma fonte inesgotável nesse aspecto. Porém, o meu problema é ser inspirada a escrever consecutivamente sobre a mesma temática. Isso é tão comum que eu opto por criar coleções, ou seja, um bloco inteiro com textos cuja temática é a mesma, (só os temas que são diferentes, apesar de serem bastante semelhantes).

6. Você consegue escrever em qualquer momento independente do local que está?

Sim, não preciso de um ritual de preparação para escrever. Claro que a inspiração é indispensável, no entanto, é minha obrigação buscar elementos que despertem essa inspiração. Não fico sem escrever por falta de inspiração, normalmente fico sem escrever por falta de tempo.

7. Qual a experiência pessoal mais íntima que você já compartilhou nos seus textos?

Eu não tenho um filtro, na verdade, creio que preciso adotar o uso de um filtro. Sou muito fiel aos detalhes, pequenos detalhes compõem os meus textos. Esses detalhes acabam sendo desconfortáveis no decorrer dos anos, pois, ao reler um texto as lembranças ressurgem como se eu estivesse sendo esbofeteada. Creio que a pergunta deveria ser: Qual a experiência pessoal mais íntima que você não compartilhou nos seus textos? E a resposta seria: Eu compartilho tudo com riqueza de detalhes, rs.

8. Você alguma vez já escreveu sobre uma experiência sexual, (pessoal), utilizando nomes fictícios para ninguém saber que a história era sobre você?

Não. Os meus textos sua autobiográficos, (exceto alguns textos da coleção: Dispa-me), eu quero que as pessoas saibam que eles são sobre mim. Eu estou falando de mim, das minhas experiências, dos meus sentimentos. Tenho o hábito de informar a pessoa que compõem a história antes de publicar. Desde o início do blog eu criei o hábito de informar a pessoa envolvida antes de tornar pública uma história privada que não era apenas minha. Atualmente, eu simplesmente escrevo, não tenho mais tanta preocupação com a reação da outra pessoa, mesmo assim, ainda informo.

9. O que mais te inspira: As relações humanas, (sentimentos), ou, as experiências sexuais?

Não consigo separar esses dois aspectos. Talvez eu tenha sucesso na prática, mas quando me proponho a escrever um texto eu preciso buscar um equilíbrio entre ambos. Creio que se eu descrever somente as experiências sexuais estarei escrevendo algo pornográfico, e não é o meu objetivo. Gosto de falar sobre sexo, mas não de maneira pejorativa. Falo de sexo como algo natural, complexo, porém, comum. Quando utilizo as experiências sexuais como fonte de inspiração ela está diretamente ligada as relações humanas.

10. Como você arranca inspiração para os seus textos através de músicas?

A música é a linguagem universal da humanidade, não é preciso compreender determinado idioma para sentir o que determinada música se propõe a nos fazer sentir. Sendo assim, todas as pessoas podem facilmente compreender as emoções e os sentimentos compostos em um som. As emoções são transmitidas através da sonoridade, por isso, busco sentir o que a música me estimula a sentir. Normalmente, eu junto as emoções estimuladas pelas músicas com as minhas emoções particulares e a soma dessa junção eu transcrevo nos meus textos.


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